Ontem, em um treinamento sobre IA Generativa (IAG) na Liderança e Gestão de Pessoas, para uma empresa no interior de São Paulo, surgiu o tema dos super-humanos. A obra do historiador Yuval Noah Harari, o pesquisador de Harvard Thomas Davenport, o neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis e Elon Musk foram alguns dos mencionados. Enquanto é inegável reconhecer o quanto a IAG pode potencializar nossas habilidades, surgem muitas questões relativas à ascensão dos super-humanos, que terão vantagens competitivas impressionantes. E se (e quando) os implantes como os de Nicolelis e da Neurolink de Elon Musk estiverem disponíveis, permitindo o acesso direto via ligação neural com as IAs? Como pessoas sem capacidade financeira de fazer esses implantes e comprar essa tecnologia competirão no mercado de trabalho? Isso na verdade já acontece: muitas pessoas não podem assinar um serviço pago de IA Generativa. E já estão perdendo lugar para quem já tem e já faz uso delas. Nem é preciso dizer o quanto todo esse cenário nos estimula a pensar sobre como manter o mundo funcionando sem algum tipo de renda mínima. Eu me considero um liberal, no sentido da defesa da livre iniciativa, assim como um incentivador do uso consciente e humanizado da IA Generativa. Mas não dá para desconsiderar tudo que isso já está provocando - bem na nossa frente - na forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos.
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Boas-vindas à Consulta Pública sobre Inteligência Artificial no Brasil.
Todas as contribuições serão analisadas, tabuladas e enviadas para o Congresso Nacional e outras autoridades. Além disso, os pontos apresentados na sua contribuição poderão gerar artigos, debates, análises, posts, vídeos, artigos de jornal e programas de TV, sempre com atribuição de crédito. Faremos todos os esforços para que sua contribuição aqui seja ouvida e amplamente divulgada!
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Modelo de gestão colaborativa entre IA e humanos com gerenciador de IA e suporte humano (MGC-IAHS)
Este modelo aprimorado visa uma gestão colaborativa avançada entre Inteligência Artificial (IA) e humanos, introduzindo a figura do Gerenciador de IA, responsável por coordenar e otimizar a interação entre diferentes sistemas de IA e humanos. A estrutura organizacional divide as IAs em duas categorias principais: IA Psicoinformacionais (focadas em sentimentos e interações humanas) e IA Lógicas (focadas em cálculos e processos analíticos). A IA assume o papel de CEO (Chief Executive Officer), enquanto um humano especializado em tecnologia de IA desempenha o papel de Suporte Executivo. O Gerenciador de IA, uma entidade especializada em integração e otimização de IA, garante a harmonia e a eficácia da colaboração entre as várias inteligências (Russell & Norvig, 2020).Assim ,resguarda a dignidade da figura humana gerando harmonia e a eficácia para gerar impacto legal e trabalhista e organizacional e mitigando os efeitos negativos de tal tecnologia.
https://ayaeditora.com.br/livros/L649.pdf